Em um “possível” afastamento do deputado federal Arthur Lira (PP) – com base em decisão judicial do magistrado Helestron Costa (vale ressaltar que até a presente data continua todo mundo onde se encontra; sem afastamentos. E assim pode continuar) – já são feitas análises de perspectivas em setores tucanos.

O suplente primeiro de Lira é o secretário de Saúde, (o tucano) Alexandre Toledo. Mas, há quem prefira seu nome ligado ao Executivo, sem assumir cadeira em Brasília (DF). Assim, em uma eventual troca de cadeiras (é bom sempre frisar isto), quem tem chances de chegar à Câmara Federal é o ex-deputado João Caldas (PSDB).

O assunto – apesar das conversas de bastidores – não anda muito, em função das dúvidas quanto ao afastamento em si. Na Assembleia Legislativa, por exemplo, a decisão atingiu João Beltrão (PRTB) e Cícero Ferro (PMN), mas o parlamento – como já esperado – soube blindar os dois parlamentares.

Arthur Lira deu uma entrevista ao Tribuna Hoje e – conforme as declarações do deputado federal – se disse “tranquilo”. Sinceramente, ao que tudo indica, o filho do senador Benedito de Lira permanece no cargo. Para quem não lembra, “os afastamentos” são reflexo da Operação Taturana, desencadeada em 2007 pela Polícia Federal.

Na época, se apontou um desvio de R$ 300 milhões no parlamento. Mas, até o presente momento ninguém foi julgado.

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