Sebastião Pereira, pai do servente de pedreiro, Carlos Roberto Rocha, assassinado em 2004, compareceu à orla da Pajuçara com o outro filho e o neto - filho da vítima - para cobrar justiça, durante o ato contra a corrupção e impunidade. Ele levou cartazes com a foto de Carlos Roberto, morto supostamente a mando do vereador Luiz Pedro.
O pai de Carlos Rocha disse ter ficado surpreso com a decisão do desembargador Orlando Manso de conceder o Habeas Corpus, no último dia 25, ao parlamentar, que estava na Casa de Custódia desde o dia 9 de novembro, acusado de fazer ameaças a Pereira.
“Há uns dias atrás o desembargador disse que o vereador era um elemento periculoso, que fazia ameaças a quem descumpria suas determinações e agora mandou soltá-lo. O Luiz Pedro deveria ficar preso até o julgamento. Acho que a população também recebeu a decisão com surpresa”, afirmou Pereira.
Ele voltou a dizer que caso algo aconteça com sua família, a responsabilidade deve ser atribuída ao vereador. "Se eu ou qualquer pessoa da minha família for vítima de algum atentado, todos devem atribuir a ele e aos capangas. Não vou desistir, vou até as últimas consequências para cobrar justiça”, ressaltou.