O projeto de Base Comunitária já implantado em Alagoas foi um dos temas debatidos durante a reunião do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), realizada nesta sexta-feira (2), em Maceió. A iniciativa recebeu elogios e outros estados já demonstraram interesse em copiar a forma de policiamento que vem reduzindo a criminalidade em bairros de Maceió e Arapiraca.

O secretário de Defesa Social, Dário César, explicou o funcionamento das bases. “É uma nova forma de fazer policiamento, onde as residências são visitadas pelos policiais para saber de que forma o Estado pode ajudar a melhorar a vida da população. Com isso, as pessoas vêem na polícia um aliado e não um órgão de repressão”, ressaltou.

Entusiasmado com a explicação de Dário César, o secretário de Segurança Pública do Amapá, Marcos Roberto Marcos da Silva, fez questão de ir pessoalmente conhecer a base comunitária do Jacintinho.

“A intenção do Consesp é justamente levar para nossos estados o que vem sendo feito de eficaz nas outras unidades para combater a violência. Não tenho dúvidas de que o policiamento comunitário feito em Alagoas é um desses exemplos, já que a polícia se aproxima da população e tem nesta uma parceira no combate à violência”, frisou.

Durante a visita, o secretário do Amapá conversou com o comandante da base, sargento Nivaldo Vasconcelos, e ouviu do líder comunitário do Jacintinho, José de Almeida, o que mudou após a implantação do projeto. “Hoje, moramos num local mais tranquilo e temos a confiança de que a polícia está aqui para nos ajudar no que for necessário”, disse ele.

Maceió já conta com quatro bases comunitárias, localizadas nos bairros do Jacintinho, Vergel do Lago, Selma Bandeira e Osman Loureiro. Na semana passada, foi instalado um posto do projeto em Arapiraca. O projeto, no entanto, é que sejam implantadas 45 bases até o fim da gestão do governador Teotonio Vilela Filho.

O Consesp reúne, em Maceió, representantes das Secretarias de Segurança Pública de 24 estados. Durante todo o dia, eles discutiram formas de combater a criminalidade no País, entre elas, a repressão no avanço das drogas e o tráfico de armas. “Foi muito positiva essa troca de experiências. Além de levar nosso modelo de base comunitária, eles deixam também outras formas eficazes de contermos a violência em nosso Estado”, concluiu Dário César.