O número de propriedades certificadas em produção orgânica de Alagoas aumentou. Atualmente, 29 agricultores ligados a Arranjos Produtivos Locais (APLs) cultivam produtos in natura com o selo orgânico, sendo 19 inseridos no APL Horticultura no Agreste e dez no Laranja Lima no Vale do Mundaú. Ambos integram o Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL) – coordenado pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) em parceria com o Sebrae.
Para adquirir a certificação, os agricultores precisam atender a uma série de critérios, que representam um conjunto de boas práticas no cultivo, a exemplo da não utilização de químicos no manejo, padronizações e embalagens dos produtos. Possuir uma cerca viva e podar as plantas, ato que favorece o crescimento, também estão entre os itens necessários.

“A produção de hortaliças tem se destacado em Alagoas, e agora, com os produtos reconhecidos e de origem identificada, a atividade se fortalece. A partir do selo, o consumidor vai saber que o produto que ele está comprando passou por um critério de qualidade”, afirmou a diretora de Cadeias Produtivas e APLs da Seplande, Flaviana Barbosa.

Segundo a analista da unidade de Agroecologia do Sebrae, Cristina Loureiro, o selo agrega valor ao produto, aumentando em 30% o seu preço no mercado. Hoje, os produtores comercializam em feiras livres nos municípios de Arapiraca e na Feira Agroecológica de Maceió. A pretensão é fornecer as frutas e hortaliças orgânicas a estabelecimentos comerciais de maior porte.

Para os moradores de Maceió que tenham interesse em adquirir produtos orgânicos em casa, basta ligar para o disque-feira agroecológica: 9915-1693.