O advogado José Maria Tenório, irmão do ex-deputado federal e delegado Francisco Tenório,
recusou nesta sexta-feria (25) a oferta de liberdade proposta pelos juizes da 17ª Vara Criminal. A proposta era de ele ser posto em liberdade vigiada com a cautelar da tornozeleira eletrônica monitorada, a exemplo de Antonio Bandeira, o Toni, e do caminhoneiro Luiz Alberto Bernardino da Silva, acusados na morte da estudante Giovanna Tenório.

Os juizes da 17ª Vara mandaram buscar Zé Maria Tenório - como é conhecido - para fazerem exposição da decisão tomada, mas ele se recusou a aceitar a condição. O advogado teria alegado ser inocente e dito aos magistrados que só aceitaria a liberdade sem a vigilância, o que pare ele seria a forma justa. O juiz responsável pelo caso é Maurício Brêda.

A proposta de liberdade teria sido feita porque o prazo da prisão de José Maria Tenório estaria expirando.


Relembre o caso
 

O advogado e ex-deputado estadual José Maria Tenório foi preso no dia 18 de junho deste ano e levado para a Casa de Custódia do bairro do Farol sob acusações dos artigos 157 (roubo) e 288 (formação de quadrilha).
 

Ele foi preso por determinação do Gecoc que o acusa de envolvimento no assalto a agência do Banco do Brasil, em Boca da Mata, em 26 de outubro de 2007. A prisão aconteceu no momento em que o ex-parlamentar visitava o irmão na Casa de Custódia.

O inquérito contra ele foi aberto em 2008 quando assumiu a vaga de deputado estadual e foi assinado por todos os juízes da 17ª Vara. Na sexta-feira passada (18) ele foi mais uma vez à 17ª Vara Criminal da Capital para prestar depoimento, mas acabou retornando à Casa de Custódia sem ser ouvido.