O final de ano pode ser tumultuado no Hospital Geral do Estado (HGE). Isso porque, um número considerável de médicos que representa 15% do efetivo poderá tirar férias nesse período festivo e complicar ainda mais o atendimento no principal hospital público do Estado de Alagoas. Além disso, a direção recebe críticas por conta de um possível acúmulo de lixo hospitalar.
Sem a possibilidade de adiar as férias desses médicos, a estratégia agora parece ser a reformulação das escalas de plantões que reorganizaria em parte o quadro de médicos e também a contratação dos próprios funcionários para trabalhar em regime de hora extra.
A grande necessidade fica por conta das áreas de cirurgião geral, clínico-geral, anestesista e ortopedista. No entanto, o diretor do HGE, médico Carlos Alberto Gomes, afirmou que está sendo criada uma situação que não existe.
“Não haverá problemas maiores por conta desse pessoal que vai tirar férias. Esse percentual (15%) é o normal de todo mês. Lógico que na época de carnaval, semana santa e final de ano tem um movimento maior. Mas, nós trabalhamos em cima disso promovendo e oferecendo horas extras aos funcionários que continuam trabalhando”, disse.
De acordo com o diretor, o percentual de 15% apontado representa 10 e 12 médicos que estarão de férias o que, segundo ele, não será motivo de preocupação para a sociedade em geral.
LIXO HOSPITALAR - Outro questionamento feito ao diretor do HGE foi sobre o recolhimento do lixo hospitalar que, segundo informações, estaria atrasado e acumulado há uma semana.
“Eu vi algumas notícias infelizes por aí sobre minhas declarações. Eu não critiquei a SLUM pela falta de recolhimento, até porque ela não tem culpa. Nós tínhamos um contrato com a empresa e excedemos a quantidade. Então acordamos um novo contrato, mas isso leva tempo”, afirmou.
Segundo Carlos Alberto Gomes, o lixo já foi recolhido ficando apenas o restante. Ele também afirmou que a higienização já está sendo feita.