Com o objetivo de reforçar a fiscalização de veículos que realizam o transporte de animais e vegetais nas rodovias alagoanas, a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) reativou a equipe móvel da Gerência de Barreiras e Trânsito Agropecuário.
Formada por veterinários, agrônomos e assistentes técnicos, a equipe começou a atuar esta semana em várias regiões do Estado. O trabalho de fiscalização conta com o apoio da Polícia Militar (PM) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Durante a abordagem dos fiscais é exigido aos condutores dos veículos a documentação sanitária, a exemplo da Permissão de Trânsito Vegetal (PTV) ou - em caso de transporte de animais - da Guia de Transporte Animal (GTA).
Nos dois primeiros dias de fiscalização foram registradas quatro ocorrências, sendo três por transporte de aves (galinhas) sem a GTA e uma por transporte de carga de citros (laranja) sem a PTV. Em todos os casos, os responsáveis pelas cargas foram multados. Os veículos eram procedentes de Pernambuco.
A equipe de fiscalização destacou ainda que nenhum caso de transporte irregular de bovinos ou bubalinos foi registrado nestes primeiros dias de atuação da equipe móvel de barreiras.
O condutor do veículo flagrado com carga sem documentação tem o veículo retido. Já o transportador e o proprietário dos animais ou vegetais são multados.
“A meta é aumentar ainda mais a fiscalização no Estado. Todas as semanas a equipe estará percorrendo os municípios alagoanos. A ação será redobrada principalmente nas áreas de grande fluxo de circulação de animais. No caso dos vegetais, as cargas de citros e de bananas receberão uma atenção especial”, declarou o gerente de Barreiras e Trânsito Agropecuário, Eduardo Borges.
“A equipe móvel de barreiras está intensificando suas ações com o objetivo de atender as recomendações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e, desta forma, ter um maior controle da circulação de animais no Estado. Este controle representa, antes de tudo, a rastreabilidade dos animais que é um item importante para atender as recomendações do ministério. É mais uma contribuição para que Alagoas avance na reclassificação contra a aftosa”, declarou o diretor-presidente da Adeal, Manoel Tenório.