Diversos sites, como o Mozilla e o Oh No They Didn't, censuraram o logo na página inicial deles com uma tarja preta com as palavras "Parem com a Censura" (em inglês, Stop Censorship). Líderes na internet, grupos de interesse público e cidadãos aderiram à campanha contra o SOPA - Stop Online Piracy Act - uma lei do Congresso americano que daria aos donos dos direitos autorais controle total sobre a distribuição do conteúdo online.
O time dos gigantes da campanha, formado por companhias como eBay, Facebook, Twitter, Google, LinkedIn e Yahoo!, por exemplo, irão entregar uma carta em conjunto a líderes do Congresso dos Estados Unidos evidenciando quão maléfica a medida pode ser para os usuários - e não necessariamente para as companhias que mantêm sites.
"Nós acreditamos que o SOPA ameaça a nossa habilidade como uma indústria de continuar a oferecer nossos softwares e serviços na web para as centenas de milhões de usuários que se relacionam com eles os produtos, assim como os muitos funcionários e desenvolvedores que nós apoiamos e que inovam essas tecnologias", diz um post no blog oficial do Mozilla nesta quarta-feira.
A lei SOPA ainda está em andamento no Congresso norte-americano e será votada nesta quarta-feira, eleito como o "Dia da Censura Americana". Para o Mozilla e para as outras companhias que estão nesta campanha, este é um momento-chave para o futuro da internet.