O premiê socialista da Grécia, George Papandreau, vai renunciar apenas se for firmado um "acordo interpartidário" para formar um gabinete de coalizão, que designaria um novo primeiro ministro, segundo o governo.

O objetivo seria evitar um "vazio de poder". Espera-se que o acordo seja fechado até a noite deste domingo (6).

Os objetivos, os nomes e a duração do novo governo seriam acertados antes da saída do premiê, segundo uma fonte do PASOK (partido socialista, do governo).

Segundo essa mesma fonte, o gabinete transitório seria uma mistura de políticos e técnicos. O ministro de Finanças, Evangelos Venizelos, deve ficar no cargo, segundo a imprensa grega.

A formação de um novo governo na Grécia é importante para garantir a aprovação de um pacote de medidas para tentar salvar a economia do país e evitar o contágio da Zona do Euro.

A União Europeia também aumentou neste domingo a pressão para que a Grécia estabeleça rapidamente um governo de unidade nacional, afirmando que o status grego de membro da Zona do Euro está em jogo.

O comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn, disse à Reuters que o governo de coalizão é a única "maneira convincente" de restaurar a confiança no país.