O CMN (Conselho Monetário Nacional) autorizou nesta quinta-feira instituições como seguradoras, entidades de capitalização, de previdência complementar aberta e resseguradoras as seguradoras das seguradoras a investir suas reservas nas chamadas letras financeiras, títulos de longo prazo emitidos por bancos privados.

Pelas regras do governo, essas entidades têm que manter uma reserva técnica de cerca de 20% dos prêmios de seguro negociados.

A norma aprovada hoje determina que as entidades poderão investir até 80% dessa reserva técnica nas letras financeiras.

Essa limitação de 80% já existe para títulos de renda fixa e ocorre para evitar que toda a reserva seja destinada a papéis privados.

Atualmente, porém, essas entidades dedicam menos de 10% desse montante para títulos privados.

As letras financeiras foram criadas no fim de 2009 para incentivar investimentos em papéis de longo prazo. O tempo mínimo para resgate desses títulos é de dois anos.