A promotoria de Munique negou o pedido de habeas corpus para o zagueiro Breno, ex-São Paulo e atualmente no Bayern de Munique. Com isso, o jogador vai continuar em prisão preventiva por suspeitas de ter incendiado a própria casa no último dia 20

"No momento, a ordem de prisão está mantida", declarou uma fonte do Judiciário.

A promotoria, que em um primeiro momento anunciou temer a fuga de Breno para o Brasil, está agora à espera de mais informações sobre o incêndio, mas o advogado do zagueiro, Wener Leitner, disse acreditar que o jogador será liberado em breve.

Revelado nas categorias de base do São Paulo e contratado pelo Bayern de Munique em 2008, Breno está preso desde o último sábado. sob acusação de ter provocado o incêndio da casa onde vive, causando um prejuízo de cerca de 1 milhão de euros (cerca de R$ 2,5 milhões).

O incêndio ocorreu quando Breno estava sozinho em casa, sem a presença da mulher e dos três filhos, que foram para o local assim que souberam do ocorrido, assim como seu companheiro de equipe, o também brasileiro Rafinha.

Segundo parte da imprensa alemã, o jogador entregou três isqueiros a um integrante das equipes dos bombeiros que o atenderam imediatamente após o incêndio.

Breno sofreu ferimentos leves e foi atendido pelos serviços de emergência deslocados a sua casa, um chalé alugado nos arredores de Munique.

A prisão preventiva do atleta provocou uma forte reação do presidente do Bayern, Uli Hoeness, que considera que a Justiça agiu de um modo desumano pela rigidez da medida.