Os 15 tripulantes estrangeiros a bordo do único barco da pequena Frota da Liberdade que conseguiu se aproximar das águas de Gaza e que foi interceptado na terça-feira pela Marinha de Israel serão deportados nesta quarta-feira, relataram fontes oficiais israelenses.

Sabin Haddad, porta-voz do Ministério do Interior israelense e citada pelo jornal "Haaretz", explicou que cinco dos integrantes da pequena frota já embarcaram em voos com destino a seus países de origem.

Na terça-feira, forças da Marinha de Israel abordaram, sem encontrar resistência, o navio francês "Dignité-Al Karama" e o conduziram ao porto israelense de Ashdod.

A embarcação transportava 16 pessoas, das quais três eram membros da tripulação, dez eram ativistas e as outras três, jornalistas, incluindo uma de nacionalidade israelense.

Entre os ativistas, a maioria é de nacionalidade francesa, embora também houvesse um canadense e um sueco, enquanto a identidade dos outros dois jornalistas da rede de televisão "Al Jazeera" não foi confirmada.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor, relatou que todos os detidos tinham direito a solicitar uma audiência com um juiz, ao qual poderiam pedir a permanência no país e, nesse caso, seria o magistrado quem deveria decidir em um prazo máximo de três dias se seriam deportados ou não.

No entanto, não foi informado se algum dos ativistas da embarcação interceptada nesta terça-feira havia recorrido a esse direito.

Segundo fontes da polícia, o procedimento de deportação é executado nas 24 horas seguintes à detenção e pode ser prolongado por um máximo de 48 horas.