Em busca de seu primeiro título mundial, a Seleção Brasileira feminina de futebol tem uma missão bastante complicada, já que a Copa do Mundo deste ano está sendo disputada na Alemanha, atual bicampeã do torneio.

Para contar com apoio da torcida local até o fim da competição, a capitã Aline Pellegrino espera que o confronto com as donas da casa venha a ocorrer apenas na última partida. "Vamos ter apoio só até uma eventual final, depois não vai mais ser tranquilo, vai ser f...", disse a zagueira.

Para que o duelo aconteça somente na decisão pelo título, as duas seleções têm que avançar na primeira posição de seus respectivos grupos, o que as afastaria tanto nas quartas como nas semifinais. A defensora brasileira, no entanto, diz que não quer fugir dos adversários fortes.

"Em primeiro ou segundo, vai vir pedreira de qualquer jeito. Nas quartas, se perder está fora. Se passar, ganha força. Foi o que aconteceu em 2007. Fizemos um jogo difícil contra a Austrália e depois embalamos. Não adianta fugir de adversários fortes, porque saí você não se testa", afirma Aline.

Depois da vitória por 1 a 0 sobre as australianas, na estreia, a Seleção volta a campo às 13h (de Brasília) deste domingo, diante da Noruega. Será o terceiro confronto das equipes em copas do mundo. O Brasil levou a melhor nas outras duas vezes: em 1999, bateu as adversárias nos pênaltis e ficou com o terceiro lugar. Já em 2003, venceu por 4 a 1 na fase de grupos.