O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou nesta quinta-feira que a prorrogação por três meses do prazo para pagamento de emendas ao Orçamento feitas em 2009, os chamados "restos a pagar", não irá afetar o resultado fiscal do governo e destacou que o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento está mantido.

"Essa postergação não afeta o resultado fiscal do governo, que vai continuar implementando o corte de R$ 50 bilhões e, portanto, vai ter o resultado fiscal que já foi anunciado, de superavit primário acima de 3% até o final do ano."

Com o recuo do governo, os Estados e municípios terão até o fim de setembro para iniciarem as obras.

De acordo com o ministro, em função disso, a liberação de novas emendas ficará postergada para o período posterior a esse.

"Nesse período, os convênios que já tiverem iniciado terão chance de ter continuidade. Não haverá liberação de novas emendas durante esse período de três meses", afirmou Mantega.