Há um tempo, a Câmara Municipal de Maceió apresentou proposta que não obriga mais que um vereador tenha residência fixa na capital alagoana para concorrer a uma das cadeiras da Casa de Mário Guimarães.

A proposta é do vereador Berg Holanda (PR) e já sofre um questionamento no Ministério Público Estadual (MPE), que foi feito pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

O objetivo do MCCE é impedir “a mudança de regra” que na prática faz com que um edil possa entrar na disputa, mesmo com residência em Rio Largo, Paripueira, Messias, Murici e por aí vai. A desculpa de Berg Holanda é que a expansão urbana de Maceió faz com que a cidade perca seus limites em relação aos municípios circunvizinhos.

Mas, o interesse maior do projeto não é de Holanda. Uma fonte informa: há um edil que já busca a cidade de Piaçabuçu como residência. Ele quer se eleger sem precisar sair de sua rede de descanso, sem precisar entrar nas grotas, sem precisar enveredar por ruas da Cidade Sorriso e – de preferência – com os mesmos cartazes colados nas barraquinhas do comércio informal da capital alagoana.

Foi o primeiro a se interessar pelo projeto. Além do que, facilita e muito para os que lá estão preparem o caminho dos “tijolos dourados” rumo às eleições estaduais, em 2014. Quando contarão com uma ampliação de redutos, captando sufrágios na relação próxima com outras comunidades por pelo menos dois anos (2012-2014)! Como se vê, uma coisa que pouco existe na política alagoana é “ponto sem nó”.
 

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