Os cabelos moicanos, no estilo Neymar marcaram presença na Parada. Eram muitos o gays que usavam o cabelo espetado, tingido nas pontas. "Foi o Neymar quem copiou os gays e não nós que copiamos ele", disse o cabeleireiro Gustavo Cley, de 19 anos.
Por volta das 14h, a chuva continuava a cair na avenida, e mesmo com a recomendação da prefeituira para o uso de roupas discretas, a reportagem constatou muitas pessoas em trajes mínimos. A Polícia Militar, contudo, não coibia nenhuma ação.
Entre os presentes estava a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, além da senadora Marta Suplicy (PT-SP) e do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) que afirmou ser preciso lutar contra os fundamentalistas.
O empresário André Luiz, de 50 anos, está desde a quinta-feira na cidade com uma cruz, que tem placas pedurdass com dizeres antihomofobia e outro pelas vítimas de Realengo. Ele viajou 1.200 km de ônibus vindo de Ponte Nova (MG) até São Paulo.
O empresário sempre carrega uma cruz em eventos polêmicos. Ele esteve em Realengo, quando aconteceu a tragédia e em São Paulo quando o casal Alexandre e Ana Carolina Nardoni foram presos, condenados pela morte da menina Isabella.