A polícia de Penápolis (479 km de São Paulo) prendeu nesta quinta-feira (23) três suspeitos de matar Giovana Mathias Manzano -- segundo a polícia, ela pagou pelo próprio assassinato.
Giovana, que era advogada, foi morta no no dia 14 de junho com três tiros na cabeça. Os nomes dos suspeitos presos não foram informados.
De acordo com a polícia, durante o interrogatório dois suspeitos confessaram terem sidos contratados pela advogada para matá-la. Um terceiro suspeito foi preso, mas não ficou comprovada sua participação no crime.
No dia 12 de junho ela pediu a uma testemunha para que fosse apresentada a alguém envolvido com o "mundo do crime", segundo a vítima, um "traficante ou homicida".
Ao se referir sobre o ex-marido para a testemunha, ela disse que "a vingança é um prato que se come frio".
No local ela teria mantido contato com o suposto assassino, que está em liberdade provisória desde 18 de maio --ele cumpre pena por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Depois disso a advogada sacou R$ 100 em um banco e deu para a testemunha como pagamento pelo favor, dizendo que na próxima semana ela, Giovana, estaria nos jornalis.
No dia seguinte, um domingo, a polícia afirma que ela passou a manhã em um motel, e em seguida sacou R$ 5 mil. À noite, Giovana foi a uma aula em uma escola preparatória para concursos públicos, onde, segundo amigos ouvidos, chorou muito.
Giovana, segundo amigos, sofria de depressão
Ela saiu sozinha da escola às 23h e foi encontrada morta na madrugada da terça-feira (14) em uma área rural de Penápolis, chamados por moradores da região que disseram ter ouvido tiros.
Seu carro, um Gol, foi encontrado queimado nas proximidades. Segundo os moradores, os disparos foram realizados por volta das 1h30 da madrugada.
O caso foi registrado na DP da cidade.