A vida de Paulo Roberto Falcão, no Inter, não tem sido fácil. O treinador precisa voltar a vencer no fim de semana e terá que lidar com a ausência de jogadores nas próximas rodadas. Apesar de tudo, ele mostra tranquilidade ao tratar destes assuntos.
São cinco jogos sem vitória no Beira-Rio, o equivalente a dois meses. É muito tempo para quem tem no seu estádio uma arma contra os adversários. Voltar a vencer como mandante é uma pressão a mais diante do Figueirense, no domingo. O treinador colorado prefere ver a pressão, em caso de tropeço, de maneira unilateral.
"Se analisarmos externamente, sim. Se analisarmos internamente, não. Não tem mudado nada o nosso trabalho. Temos que ganhar os jogos, independente de ser fora ou em casa. Existe necessidade de colher pontos", analisou.
Falcão voltou a lembrar que, na sua visão, o único resultado do time que foi fora do comum até o momento foi a derrota para o Ceará, em Porto Alegre. De resto, o treinador considera os resultados das primeiras cinco rodadas do Campeonato Brasileiro como normais.
O que é fora do padrão é a debandada de jogadores. Essa semana o elenco perdeu dois nomes. Cavenaghi acertou sua saída do clube. Já o zagueiro Rodrigo, com uma embolia pulmonar, pode não atuar mais nesta temporada.
Além deles, Rafael Sóbis e o goleiro Renan terão seus empréstimos terminados no fim do mês. Oscar e Juan irão defender o Brasil no Mundial Sub-20.
"A única novidade é a situação do Rodrigo e do Cavenaghi. O resto nós sabíamos que existia a possibilidade. Existe a necessidade de contratar jogadores para ter condições, pois o campeonato é muito longo. Isso será rotina no Campeonato Brasileiro, por isso achava que tinha que ter um grupo maior", opinou, relembrando uma polêmica entrevista em que disse que o clube não teria elenco para ser campeão nacional.