O presidente do México, Felipe Calderón, agradeceu a seus colegas da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Guatemala, Álvaro Colom, pelo apoio dado à candidatura do mexicano Agustín Carstens à direção do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Carstens, atual presidente do Banco Central do México, disputa o cargo com a ministra francesa da Economia, Christine Lagarde.
A disputa pela direção do Fundo acontece em decorrência da renúncia, em 19 de maio, do ex-diretor-geral Dominique Strauss-Kahn, após ter-se envolvido em uma acusação de abuso sexual contra uma camareira de um hotel de Nova York, onde ele se hospedou.
Santos e Calderón ainda concordaram, durante uma reunião privada na Guatemala, que, sem a colaboração mútua entre os países da região, "não serão registrados avanços na diminuição dos níveis de violência que os narcotraficantes estão exercendo", como destacado em um comunicado oficial da Presidência mexicana.
Durante a reunião mantida com Colom, ambos também expressaram "sua vontade concreta de reforçar a cooperação bilateral no combate" ao crime organizado internacional.
Eles ainda abordaram temas relacionados à cooperação energética e assuntos fronteiriços, como aponta o texto oficial, além de conversar sobre a próxima visita do mandatário guatemalteco ao país.
Calderón se encontrou com os chefes de Estado na Guatemala durante a Primeira Conferência Internacional de Apoio a Estratégia de Segurança na América Central.