Ricardo Sanchez


Alagoas é o primeiro Estado do País a ter uma secretaria para cuidar da Promoção da PAZ. E o secretário Jardel Aderico esteve hoje em Brasília reunido com o ministro da Saúde Alexandre Padilha para tratar o modelo de acolhimento de dependes químicos feito em Alagoas.
Acompanharam Aderico os deputados Givaldo Carimbão PSB-AL, que é relator na Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas da Câmara do Federal e o presidente da Comissão Reginaldo Lopes PT-MG. A Comissão já fez visita à Cracolândia em São Paulo e na última semana conheceu o modelo de acolhimento das comunidades terapêuticas de Alagoas que contam com o apoio do governo do Estado. Foram mais de 40 parlamentares entre deputados e senadores.
Na reunião com o ministro Padilha ficou decidido que o modelo de tratamento feito em Alagoas será o ponto de partida para o país. “ O projeto feito em Alagoas pelo secretário Jardel e o governador Teotonio é o melhor no Brasil a nível de Estado. Foram mais de três horas de reunião onde o secretário Jardel foi convocado para se reunir com presidente Dilma”, afirmou Carimbão.
O sistema conta com as comunidades terapêuticas preparatórias e as comunidades terapêuticas acolhedoras. Alagoas é o primeiro e único do país a ter a Secretaria de Promoção da Paz. “ Vamos emprestar ao Brasil o que o governador investiu no Estado, nós temos uma proposta concreta para o país”, lembrou Givaldo Carimbão.
A visita à Alagoas foi decisiva para o governo federal reconhecer o modelo de recuperação de dependente químico e ainda tirar as dúvidas da Anvisa em relação à essas comunidades terapêuticas.
A relação do dependente químico não é apenas com o tráfico, mas também com a violência, com a segurança e saúde. E essa conta é muito alta, sendo muito mais produtivo unificar as ações para que a recuperação aconteça e se economize em algumas áreas para o investimento crescer em outras.” Isso ajuda a mudar inclusive a relação do dependente com a família, e isso sempre interfere na saúde pública”, disse Jardel. O modelo alagoano integra a família, o governo estadual, os municípios e sociedade civil. “ Essa experiência é tratada como espelho nacional, terminou resultando na redução de violência. Integrando várias áreas. Alagoas é um Estado pobre, mas temos o orgulho como alagoanos junto com o governador que somos um espelho para o país e vamos apresentar nosso modelo para a presidente Dilma”, finalizou o secretário.