A dissidente birmanesa e Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, completou neste domingo 66 anos acompanhada de um de seus filhos, amigos e partidários do movimento democrático birmanês, no que foi para ela o primeiro aniversário em liberdade após quase uma década de cativeiro. Suu Kyi se dirigiu no começo da manhã ao aeroporto de Yangun para receber seu filho Kim, de 33 anos, que viajou do Reino Unido, onde mora, para estar junto de sua mãe nesta ocasião.
No aeroporto, Suu Kyi agradeceu o carinho das pessoas e explicou aos jornalistas que tinha programado para este dia uma cerimônia de oferenda aos monges budistas, uma festa na sede da Liga Nacional pela Democracia (LND) e um jantar de família no jardim de sua casa, a margens de lago Inya, indicaram fontes do partido em mensagem.
É a segunda vez que Kim, o mais novo dos seus dois filhos que Suu Kyi teve com o já falecido professor britânico Michael Aris, visita sua mãe desde que foi libertada.
A principal opositora foi libertada em 13 de novembro do ano passado, quase uma semana depois das eleições que seu partido boicotou por considerar que eram uma estratégia do regime militar para manter-se no poder.