Depois de tentar apagar o impeachement do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB) do Senado Federal, José Sarney (PMDB/AP), voltou a defender o sigilo eterno de documentos oficiais considerados ultrassecretos. O principal aliado de Sarney nesta empreitada é o senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL).

O ex-presidente da República – que sempre conseguiu a mágica de estar ao lado do poder, fazendo valer o melhor do fisiologismo peemedebista – é líder de um grupo de resistência no Senado Federal ao projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados que permitiria o acesso aos arquivos, como bem colocado pela Agência Estado, em matéria divulgada no dia de ontem.

O grupo de resistência conta com dois ex-presidentes da República, no caso. Sarney e Collor. Quando o peemedebista era presidente, Collor chegou a considerar Sarney um dos maiores danos ao Brasil. Atualmente, os dois se entendem bem e só não estão com os bigodes emendados, porque Fernando Collor não é afeito ao adereço que Sarney carrega na face e que é quase uma assinatura do homem forte do Maranhão.

Sarney entende que o projeto de lei foi desvirtuado por emendas que suprimeiram partes importantes do texto original. A matéria da Agência Estado traz em seu parágrafo: “A mudança principal defendida pelos senadores se resume a manter o sigilo eterno de informações classificadas como ultrassecretas. A proposta original, enviada ao Legislativo por Lula, reduzia de 30 para 25 anos o tempo no qual os documentos ultrassecretos poderiam ser mentidos sob sigilo. A ideia, no entanto, era estabelecer a possibilidade de que esse prazo fosse renovado indefinidamente”.
 

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