Após o jornal britânico The Daily Telegraph noticiar a compra de mais de mil ingressos para os Jogos de Londres pelo Comitê Olímpico da Líbia, liderado por Mohamed Kadafi, filho do ditador Muammar Kadafi, o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu cancelar a operação.
A polêmica gerada em torno da venda de bilhetes para os ditadores líbios fez com que o COI ficasse receoso com as notícias de que o filho do ditador - que teria acesso aos ingressos - pretendia distribuir aos membros da comitiva de seu pai, e assim, os organizadores dos Jogos decidiram voltar atrás na decisão.
Mark Adams, diretor de comunicações do COI, disse que a Líbia não terá acesso a nenhum ingresso para a Olimpíada "até que toda a atual situação seja esclarecida, e a esperança do COI de que os ingressos sejam usados de forma adequada se concretize".
A mudança na decisão se fundamenta no fato de que vários dirigentes do COI consideraram a possibilidade de que a Líbia, em conflito há meses, possa usar isto como uma oportunidade para travar o desenvolvimento dos Jogos.