O Fantástico, da rede Globo, realizou uma reportagem especial sobre o desperdício de dinheiro público: os elefantes brancos do Brasil. Há muitos anos, um rei dava um elefante branco para os súditos de que não gostava. O animal ocupava espaço, não tinha utilidade e era caro para manter. Por isso, tudo que é grande, custa uma fortuna e não serve para nada ganha o nome de "elefante branco". O Brasil está cheio deles: obras gigantescas, inacabadas e que não beneficiam a população.
Pior do que ter de enfrentar o mesmíssimo problema todo dia é todo dia passar pelo Papádromo construido em 1991, há vinte anos atrás e não vê solução sem poder usufruir dela.
Em Maceió, o inacreditável caso de uma obra que, segundo informou o ex-governador Geraldo Bulhões, custou R$ 27 milhões em valores atualizados para ser usada em um único dia.
O Papódromo foi construído para receber o papa João Paulo II em 1991.
“Eu me lembro do dia. Aquela coisa bonita, cheio de gente, o papa sentado à esquerda do monumento”, lembra a irmã de caridade Josefa Umbelina dos Santos.
Só que nunca mais o Papódromo foi usado para nada. “Correndo até perigo de esta armação cair e acidentar muitas crianças que ficam brincando penduradas”, alerta Josefa.
O monumento fica em uma área da Marinha cedida ao governo do estado que promete reurbanizá-la.
Só que já passaram quatro anos da administração de Geraldo Bulhoes, quatro anos de Suruagy/Manoel Gomes de Barros, oito anos do governo Ronaldo Lessa e quatro anos e seis meses do governo tucano Teotonio Vilela e o papódromo continua cada vez mais abandonado.
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