Mesmo com três derrotas seguidas dentro de casa, Paulo Roberto Falcão não pretende mexer no Inter de pronto. O técnico pretende analisar, novamente, o resultado de 1 a 0 contra o Ceará para só então cogitar alterações. Sejam elas no campo tático ou em nome de titulares. O que Falcão não quer é ser passional, nas suas palavras.
“As pessoas são muito passionais neste momento. Quem trabalha no futebol, não pode ser assim. A paixão não deixa a gente pensar”, disse Falcão. “A primeira coisa é não tomar nenhuma medida após o jogo. Pensar com calma, tranquilidade”, completou.
A calma e tranquilidade citadas por Falcão realmente existirão. O comandante só voltará a campo no domingo, contra o América-MG. Fatalmente terá de promover mudanças, já que Bolatti e Leandro Damião estarão nas seleções argentina e brasileira, respectivamente. Mas qualquer outra mudança está fora de cogitação por agora. Basicamente pelo fato do ex-comentarista ter gostado de seu time em campo.
“O que fica para nós é que não vi o time jogando mal. Para ser criticado. Chutamos pouco, sim. Temos que melhorar. Mas é a característica do nosso meio-campo. Criamos chances para vencer”, opinou o treinador.
No primeiro tempo, o Inter teve mais volume de jogo, mas poucas chances vivas para marcar. Na segunda etapa, levou o gol aos 19 minutos e caiu no nervosismo. “Os jogadores se dedicaram, se empenharam. É ruim perder em casa, mas não podemos entender que o time foi tão mal. Fomos melhores do que no jogo contra o Santos”, disse o treinador.
Entre as cobranças públicas no time do Inter, está a entrada de Oscar. O jovem, no entanto, tem sido preterido por Falcão. Primeiro, perdeu espaço para Andrezinho. Agora, com o jogador de confiança do técnico lesionado, Tinga ocupou o espaço. Durante a derrota para o Ceará, Oscar foi chamado. Mas não conseguiu contribuir muito.