Apesar de demonstrar uma satisfação pelas mensagens de apoio recebidas em relação a possibilidade de ter seu nome como um nome de trânsito livre dentro do CSA para a sucessão do presidente Jorge VI, o ex-dirigente Marlon Araújo não se deslumbra com a possibilidade de assumir a presidência do time do seu coração.

Consciente do atual momento vivido pelo CSA, Marlon afirma que não é candidato. “Não sou candidato. Só assumiria uma responsabildade desta se tivesse um planejamento financeiro que me desse garantias para assumir o clube”,disse.

Marlon Araújo também afirma que nomes não irão resolver os problemas do CSA. “ O CSA não precisa de nomes, até porque nós temos ótimos nomes sendo comentados, como Raimundo Tavares, Lumário Rodrigues e até o próprio Jorge VI. O CSA precisa de um projeto”, afirma Marlon.

Para Marlon, a ausência de um calendário é um dos mais graves problemas a serem resolvidos no CSA. “Ficar mais de sete meses sem atividade não é concebível para uma equipe do porte do CSA. É imperioso que qualquer que seja o presidente estabeleça como meta número 1 ofertar ao clube um calendário. Isto passa por um planejamento de um time fortalecido que possa a partir do estadual, garantir sua participação em uma competição nacional. Paralelamente a isto, outras situações, como divisões de base, patrimônio, sequencia de trabalho e transparência devem vir acopladas a tudo isso”, definiu.

Ainda segundo o ex-dirigente azulino, o processo ainda não foi iniciado e ainda irá passar muita água por baixo desta ponte. “Fico feliz em ter meu nome lembrado, mas é claro que ainda é muito cedo e outros nomes ainda serão postos ou lembrados para dirigir o clube”, afirmou.

As eleições no CSA devem acontecer apenas no mês de outubro, quando sócios e conselheiros indicarão o novo presidente azulino para os próximos dois anos.

Por enquanto, apenas Raimundo Tavares declarou a intenção de ser candidato a presidência do CSA. Com um cenário de apoios financeiros, Jorge VI também estaria disposto a tentar a reeleição.