Egresso do ASA-AL no segundo semestre do ano passado, o atacante Júnior Viçosa alternou-se entre a reserva e a titularidade no Grêmio.

Recentemente, entretanto, ganhou crédito com os torcedores ao marcar três gols nos dois últimos Gre-Nais - empate em 1 a 1 e vitória de 3 a 2 sobre o Inter, ambos no Estádio Beira-Rio.

Envolvido com a rotina de treinos, Viçosa ainda não conseguiu aferir nas ruas de Porto Alegre o tamanho da satisfação proporcionada aos tricolores. Ele imagina a alegria dos torcedores, mas se previne para 'não subir à cabeça'.

- Saí pouco para a rua, estamos treinando bastante. Mas às vezes que saí recebi o carinho do pessoal. Eles pedem para fazer gol, mas eu digo que não é fácil, tem que continuar trabalhando. Jogador sabe que nem sempre tem esse momento de assédio. Não era assim antes, mas com os gols as coisas melhoraram. Isso faz parte do futebol, não posso deixar isso subir para a cabeça - afirmou.

Segundo Viçosa, assim como foi fácil chegar ao céu, a queda ao inferno - com más atuações - também pode ser rápida:

- Sabemos que no Gre-Nal ir para o céu é fácil, e para o inferno é 'rapidão'. Errei dois gols, fiz outros dois. O que o Renato falou é que eu fique sempre focado para não deixar passar as oportunidades.

No Beira-Rio, por duas vezes nos três gols marcados, Viçosa comemorou pedindo com o dedo indicador sobre a boca que a torcida do Inter fizesse silêncio. Para o Gre-Nal do Olímpico ele não planejou nenhuma comemoração diferenciada.

- A comemoração sai ali no momento, na hora. Se tiver a possibilidade de fazer gol aqui, será emocionante comemorar com essa torcida maravilhosa do Grêmio - concluiu.