Os documentos mostram que pelo menos 150 presos em Guantánamo eram pessoas que não tinham ligação com terroristas. Gente simples, motoristas, agricultores, cozinheiros que deram o azar de estar no lugar errado na hora errada.
Foi o que aconteceu com um pastor de ovelhas que estava perto de um local onde havia explodido uma bomba. Nos interrogatórios, os militares viram que ele só entendia da vida no campo e não sabia nada de armas e política. Ainda assim, o homem foi considerado um "inimigo" e passou três anos preso.
Guantánamo acabou sendo um lugar de interrogatórios para tirar informações e por causa disso muita gente passou anos atrás das grades, sem julgamento. O governo Obama, que não cumpriu a promessa de fechar a prisão, criticou a divulgação dos documentos.









