Trinta e dois milhões de pessoas só têm acesso ao mundo digital nas lan houses. A maioria das cem mil abertas em todo o país trabalha de forma improvisada.
Um projeto aprovado na Câmara tenta corrigir isso, porque a precariedade passa também pela falta de compromissos das empresas. Não há controle, por exemplo, sobre o conteúdo acessado pelos clientes e muito menos sobre quem são eles. “É preciso atraí-las para ambiente de regramento, de disciplinas. Nós estamos tratando um setor que responde para cada cem brasileiros. Metade deles acessam internet via lan house. Então é preciso compreender esse fenômeno, essa realidade”, explica o deputado Otávio Leite, relator do projeto.
A lan house que se formalizar poderá ter benefícios, como linhas de crédito especiais do governo para compra de novos equipamentos. Para isso precisa atender algumas exigências, como a instalação de programas que alertem o acesso de menores a conteúdos adultos e a identificação, com nome e identidade, dos usuários.









