Valdivia cumpriu a promessa em 2008 e só deixou o Palmeiras após conquistar um título, exatamente o Campeonato Paulista daquele ano. De volta ao clube, o meia faz questão de valorizar um novo título estadual. E usa um ídolo do clube, que já venceu até uma Copa do Mundo, como prova de que a taça vale muito.
"A Copa do Mundo tem a mesma importância de um título paulista. O Marcão me falou isso, quem sou eu para contestar?", argumentou o chileno, que foi camisa 10 de sua seleção no último Mundial, na África do Sul, no ano passado, antes de acertar seu retorno ao clube.
"Todo título tem sua importância, a gente vai comemorar, tirar uma semana de férias, e o torcedor vai agradecer, sair na rua para comemorar", disse o jogador, que se recusa até a escolher entre Copa do Brasil e Paulista. "Quero conquistar todos. Temos estas duas chances ainda e vamos lutar até onde puder. A Copa do Brasil é o caminho mais perto para a Libertadores, mas a importância é a mesma do Paulista".
Com este espírito, Valdivia pretende estar perto de suas condições físicas ideais para a sequência de partidas decisivas das duas competições que se intensificará na próxima semana. A torcida acredita que, com ele em campo, o time tem chances de não só igualar, mas superar rivais que fizeram grandes contratações nesta temporada.
Com dores por causa de um pisão que levou no pé direito, Valdivia dificilmente enfrentará a Ponte Preta neste domingo, mas estará em campo para provar a qualidade palmeirense. "Chance todos os times têm, e a gente está bem. Sabemos que não é fácil, mas estamos preparados para brigar e é isso que queremos. A gente acredita e espera que todo esse trabalho que estamos realizando possa ser coroado com o Campeonato Paulista e continuar no nosso sonho, que é a Copa do Brasil", afirmou.
Mais marcador com Luiz Felipe Scolari do que naquele time de 2008 com o qual deu ao clube seu último título, exatamente o Paulista daquele ano, o jogador diz que deixar de ser apenas uma referência técnica é mais do que uma obrigação ou sacrifício, é o comprometimento de todos. E que ser campeão desta maneira terá o mesmo gosto.
"O jogador se adapta em qualquer sistema tático. Lógico que aquele time tinha outro jeito de jogar, vencia por três, quatro gols de diferença, tinha Diego Souza, Alex Mineiro, o próprio Kleber, Martinez, Pierre... Aquele ano foi bom e conquistamos um título paulista. Se agora conseguirmos outro título paulista, no final vai ser a mesma coisa. O importante é no final alcançarmos nossos objetivos", opinou.