O horário previsto para a visita, que seria acompanhada pelo secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, era 12h30. O jogador chegou por volta das 13h45 no hospital Albert Schweitzer, na zona oeste do Rio, e entrou pelos fundos.
Com o atraso, familiares de pacientes internados na unidade não puderam fazer a visita no horário normal, que começa às 13h. O hospital informou que as visitas começariam somente após o encontro da comitiva do Flamengo com os jovens.
O motorista Márcio Bispo, 34, iniciou as reclamações afirmando que, até o horário, não havia conseguido entrar no hospital para visitar sua sogra, internada com câncer no pulmão. Ele afirma que trabalha de madrugada, e nesta sexta-feira ainda não dormiu para conseguir visitar a sogra.
Estão internados no hospital os adolescente E.C.A.A, 14, e D.D.V, 12. O garoto de 14 anos saiu do estado grave na quarta-feira (13) e já respira sem ajuda de aparelhos. D.D.V. também já deixou o CTI (Centro de Terapia Intensiva) da unidade.
MASSACRE
A tragédia ocorreu por volta das 8h30 do dia 7 de abril, após Wellington entrar na escola onde cursou o ensino fundamental e dizer que buscaria seu histórico escolar. Depois, disse que daria uma palestra e, já em uma sala de aula, começou a atirar nos alunos.
Durante o tiroteio, um garoto, ferido, conseguiu escapar e avisar a Polícia Militar. O policial Márcio Alexandre Alves relatou que Oliveira chegou a apontar a arma para ele quando estava na escada que dá acesso ao terceiro andar do prédio, onde alunos estavam escondidos. O policial disse ter atirado no criminoso e pedido que ele largasse a arma. Em seguida, Oliveira se matou com um tiro na cabeça.
Em carta (leia íntegra aqui), o criminoso fala em "perdão de Deus" e diz que quer ser enterrado ao lado de sua mãe.