No início da semana, várias pessoas reclamaram através das emissoras de rádio e das redes sociais na internet, da poluição sonora no Lago da Perucaba causada por jovens.

Famílias inteiras aproveitam o final de semana para fazer caminhadas, praticar esportes, passear. O problema é que o lugar se tornou ponto de encontro de jovens, que se reúnem, com seus veículos equipados com som de alta potência, para ouvir música e beber, incomodando os moradores e pessoas que visitam o local.

Pelo twitter, o prefeito Luciano Barbosa (PMDB) também criticou a atitude dos jovens, classificando-a como “vulgaridade”. “O Lago da Perucaba é um local de lazer para toda população. O que estão fazendo é de uma vulgaridade incompatível com o ambiente”, disse.

Responsável é a PM

A reportagem do Minuto Arapiraca entrou em contato com o Secretário de Meio Ambiente, Ricardo Vieira. Segundo ele, esse tipo de abordagem deve ser feita pela polícia militar. “A secretaria é responsável apenas pela fiscalização no Centro da cidade - lojas e carros de som - e eventos”, falou o secretário.

Já a Polícia Militar informou através do capitão Anaximandro que quando existe uma denúncia, uma viatura se desloca até local, porém, muitas vezes, as pessoas que denunciam não aparecem. “A polícia só pode fazer um Termo Circunstancial de Ocorrência - TCO - quando existe um denunciante, ou seja, a vítima, e mais duas testemunhas. E isso não acontece, na maioria das vezes”, explicou.

Falta decibelímetro

“Quanto ao volume do som, os proprietários só podem ser autuados por abuso mediante confirmação de que a altura ultrapassou o limite. A verificação é feita com o decibelímetro e só quem dispõe do equipamento é a Secretaria de Meio Ambiente. Nós já solicitamos para a secretaria alguém para ficar de plantão com a polícia nos finais de semana. Sem o equipamento, a gente não tem como autuar. O que fazemos é pedir para o pessoal desligar o som e sair do local", declarou o capitão.

“Com o coronel Marinho existia”

Sobre a solicitação feita pela Polícia Militar, o secretário Ricardo Vieira comentou que não tem necessidade do decibelímetro para perceber que o som extrapola o limite permitido. Ele ainda contou que quando o 3º Batalhão da Polícia Militar era comandado pelo coronel Marinho as abordagens eram feitas.

"Quando se vê um carro puxando um reboque com caixas de som e o som ligado na maior altura, fica claro que é um abuso. Na época do coronel Marinho, a abordagem era feita, mas essa ação vai de cada comandante", disse o secretário

Mais noticias de Arapiraca no www.minutoarapiraca.com.br