O Departamento de Estado americano anunciou nesta terça-feira que três de seus cidadãos tinham sido presos em Damasco durante os últimos dias, e que um deles foi libertado imediatamente. "Podemos confirmar a recente prisão de três cidadãos americanos, um dos quais já foi libertado", declarou o porta-voz Mark Toner.
Os funcionários consulares da embaixada americana não puderam entrar em contato com os presos, apesar de seus pedidos, completou Toner, que se negou a dar mais detalhes.
Os meios de comunicação oficiais sírios anunciaram no domingo a prisão de um cidadão americano apresentado como incitador dos protestos contra o regime.
Protestos irradiam por norte africano e península arábica
No dia 16 de dezembro de 2010, em ato de protesto contra o governo, um jovem desempregado morreu após imolar-se em público na capital da Tunísia. Poucas semanas depois, uma onda de protestos por melhores condições varreu o país, culminando na deposição do presidente Ben Ali. Em fevereiro, o mesmo sentimento popular tomou corpo no Egito, onde a população manteve protestos massivos até a renúncia de Hosni Mubarak.
Estes feitos irradiaram pelo norte africano e pela península arábica. Na Líbia, protestos desembocaram em uma violenta guerra civil entre rebeldes e forças de Muammar Kadafi, situação que levou a comunidade internacional a intervir no país. Mais recentemente, Iêmen e Síria vêm vivendo protestos de maior vulto. Argélia, Bahrein, Jordânia, Marrocos e Omã também vêm sendo palco de contestação política.









