O secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Renda, Herbert Motta, mostrou-se satisfeito com o resultado da reunião com representantes do Banco Mundial na noite desta quinta-feira (24), na Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento. Herbert Motta mostrou uma panorâmica de como Alagoas vem se comportando na área da empregabilidade no país e no Nordeste e apresentou as propostas já em prática e a serem implantadas pela Secretaria.
Beneficiados pelo Programa Bolsa Família e os jovens de baixa renda que estão concluindo o segundo grau serão o público-alvo da parceria, a ser firmada entre a Secretaria e a instituição financeira.
“A vinda de representantes do Banco Mundial a Alagoas representa um momento importante para consolidarmos os programas já discutidos com as secretarias da Defesa Social e da Paz, de qualificar jovens em situação de vulnerabilidade que vivem em locais com maior foco de violência e cerca de 500 dependentes químicos que estão nas casas de acolhimento em processo de desintoxicação”, ressaltou Herbert Motta.
O consultor financeiro do Banco Mundial, Pablo Fajnzybre, parabenizou a iniciativa do governador Teotonio Vilela, que procurou a sede da instituição para uma nova parceria com o firme propósito de encontrar soluções para combater a pobreza em Alagoas.
Herbert Motta apresentou todo o funcionamento da Secretaria, com foco na geração do emprego formal e informal, e destacou o Sine e a Central de Autônomos como as principais ferramentas para a consolidação de políticas públicas que interfiram de forma direta no aumento da empregabilidade em Alagoas. Outros projetos estruturantes também foram apresentados, a exemplo do Observatório do Trabalho e da Caravana do Trabalhador.
Na apresentação, foram colocados os serviços prestados pelo Sine, que diariamente atende nos 14 postos da capital e interior uma média de 500 pessoas. Apresentou ainda os números referentes à parcela de trabalhadores encaminhados e colocados no mercado de trabalho no período de 2003 a 2010, comparando ao saldo dos outros estados, bem como a evolução do emprego nesse mesmo período, quando Alagoas saiu de 93 mil admitidos para mais de 157 mil. Ele citou o setor de comércio, que obteve o melhor desempenho com 276%, superior ao da construção civil, com de 107%.
Também foi citada a reestruturação do Sine, com a chegada do Sigaeweb em maio, que vai facilitar a vida do trabalhador através de uma sistema nacional de emprego com uma base de dados única.
Após toda a explanação, o economista do Setor de Proteção Social do Banco Mundial, Ian Walker, avaliou os projetos estruturantes da Secretaria do Trabalho como relevantes para a geração de renda de homens e mulheres alagoanos, sobretudo os que se encontram em maior situação de vulnerabilidade social, como os beneficiados pelo Bolsa Família e os jovens com nível médio completo, mas que não encontram oportunidades no mercado de trabalho.
“Jovens de baixa renda, mesmo ao concluir o Ensino Médio, encontram dificuldade de se inserir no mercado, em função da pouca ou nenhuma experiência”, garantiu Ian Walker.
O secretário também focou a iniciativa da Secretaria de trabalhar a inclusão produtiva e citou a parceria com a Associação Comercial e da Agência de Fomento de Alagoas (Afal), que já dispõe de recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), a ser utilizado como contrapartida. Herbert Motta citou ainda o exemplo de sucesso da Paraíba, com o Empreender PB.









