A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta segunda-feira (21) que a radiação nos alimentos após o terremoto que danificou uma usina nuclear no Japão é mais séria do que anteriormente imaginado, eclipsando sinais de avanço na batalha para evitar um derretimento catastrófico nos reatores.

Engenheiros conseguiram conectar cabos de energia a todos os seis reatores do complexo de Fukushima, 240 km ao norte de Tóquio, e ligaram uma bomba de água em um deles para reverter o superaquecimento que desencadeou a pior crise nuclear mundial em 25 anos.

Mais tarde alguns trabalhadores foram retirados de um dos reatores mais seriamente danificados quando uma fumaça emergiu brevemente do local. Não houve nenhuma explicação de imediato para a fumaça, mas autoridades haviam dito anteriormente que a pressão no reator 3 está aumentando.

Também foi vista fumaça no reator 2.

O sismo e o tsunami de 11 de março deixaram mais de 21 mil mortos ou desaparecidos e custará R$ 416,3 milhões (US$ 250 milhões) a uma economia já combalida, o que representa o desastre natural mais caro do mundo.