O prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), usou parte do seu Programa Forrozão da 96, na rádio 96 FM, para rebater as críticas e ataques que vem recebendo da imprensa local sobre o esquema do lixo, no qual foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) ao Tribunal de Justiça, por fraude na licitação.

Almeida limitou-se a dar destaque às denúncias feitas pelo Ministério Público e atacou principalmente os comentários feitos por jornalistas sobre a sua administração e seu o envolvimento na Operação Taturana.

“O resgate do processo da Operação Taturana foi puramente para me ofender e ofender a minha família. Não devo nada ao Banco Nordeste, muito menos a Assembleia Legislativa, e sempre deixei isso muito claro”, completou Almeida, frisando que se tivesse ‘rabo preso’ com a Polícia Federal não teria nomeado o ex-superintendente da PF, Pinto de Luna, para ser secretário da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Smtt).

Ainda sobre o esquema do Lixo, Almeida disse apenas que agora, já que o processo foi encaminhado à Justiça, terá a oportunidade de ser ouvido. “Nunca fui comunicado sobre essa investigação que demorou cinco anos para ser concluída. Se havia algum erro deveria ter sido avisado antes, para ter punido quem quer que fosse, mas não ter esperado cinco anos para colocar isso à tona”.

O prefeito colocou ainda que o seu apoio ao Governador do Estado, Teotônio Vilela, nas eleições de 2010, lhe rendeu muitos ‘prejuízos’.