A Liga Árabe pediu formalmente ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que imponha uma zona de exclusão aérea (no-fly zone, em inglês) contra a Líbia. A decisão foi aprovada neste sábado, 12, na reunião do grupo no Cairo, Egito.
O órgão não pode aplicar a medida por si próprio, mas seu aval dá aos EUA e a outros países do Ocidente um apoio regional crucial para pressionar o Conselho a aprovar as restrições.
Se imposta, a zona de exclusão aérea ajudaria os rebeldes que lutam para derrubar o regime do ditador Muamar Kadafi, que já dura 41 anos.
No comunicado divulgado após a sessão entre os ministros de Exteriores de todos os membros do órgão, a Liga Árabe pediu "à ONU que assuma a responsabilidade e imponha uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia para limitar o movimento de aviões limitares e criar zonas de segurança em locais vulneráveis".
A medida já era estudada por outras entidades e governos.