O número de mortos no terremoto de 8,8 pontos na escala Richter que atingiu a costa do Japão nesta sexta-feira (11) já ultrapassa 400, segundo informações atualizadas pela polícia local.
No total, 436 corpos já foram encontrados em diferentes localidades do norte e do leste do Japão, incluindo 200 no litoral de Sendai, após o forte tsunami que devastou a área.
Além dos mortos, há 725 desaparecidos e 1028 feridos, informou a polícia às 09h00 deste sábado (horário local), acrescentando que há dificuldades para se realizar uma avaliação precisa devido ao grande número de áreas atingidas.
A imprensa local já fala em mais de mil vítimas e outras 100 mil desaparecidas. Com o amanhecer deste sábado (horário local), os números da devastação devem aumentar. O epicentro do terremoto foi no oceano Pacífico, a 400 km de Tóquio, a uma profundidade de 32 km. Os primeiros tremores foram identificados às 14h46 (2h46, horário de Brasília).
O ministro da defesa informou que em torno de 1.800 casas em Minamisoma, na prefeitura de Fukushima, estão destruídas, enquanto as autoridades do Sendai revelaram que 1.200 casas foram atingidas pelo tsunami. Na pequena cidade de Ofunato, mais ao norte, 300 casas foram destruídas ou arrastadas.
Mais de 80 incêndios ocorrem nos arredores de Tóquio e nas prefeituras de Iwate, Miyagi, Akita e Fukushima, informou a Kyodo, citando o Departamento de Bombeiros japonês.
As autoridades do Japão trabalham na manhã deste sábado (horário local) para evitar um acidente nuclear no nordeste do país depois do terremoto de 8,8 pontos na escala Richter que devastou a região e provocou um tsunami na área na sexta-feira (11).
O governo determinou que cerca de 45 mil moradores que vivem perto da usina de Fukushima 1 deixem o local. Horas depois da ordem de evacuação, o governo anunciou que houve um pequeno vazamento de vapor da usina, que, no entanto, não oferece riscos à saúde da população.
Em seguida, os moradores de um raio de 3 km em torno da central nuclear de Fukushima 2 também foram retirados. As usinas enfrentam problemas de resfriamento e tiveram que liberar vapor radioativo para reduzir a pressão excessiva nos reatores.