Às vésperas do fim do prazo do governo para a troca do ponto eletrônico, grande parte das empresas ainda não instalou o novo equipamento.

De 370 mil empresas que utilizam o registro eletrônico em todo o país, apenas cem mil substituíram a máquina até agora, segundo a Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Equipamentos de Registro Eletrônico de Ponto (Abrep).

A portaria 1510/2009 diz que o novo equipamento terá de, a partir de 1º de março, imprimir um comprovante ao trabalhador toda vez que houver registro de entrada e saída, inclusive do almoço. Indústria e comércio afirmam que a medida impõe novos custos e não elimina fraudes.

- A máquina mais barata custa R$ 3 mil. Se considerar que grandes empresas terão que ter centenas delas, o custo de implantação fica muito alto. A regulamentação é arbitrária, cria procedimentos burocráticos e não inibe sabotagens, como quer o governo - afirma Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).