A pouco mais de um mês da audiência que decidirá quem vai ficar com o nome Lotus na Fórmula 1, Tony Fernandes, dono da Team Lotus malaia, recusou uma oferta de mais de R$ 13 milhões da Proton para ceder o nome à empresa e encerrar a disputa na justiça.
Em entrevista à agência AFP, Fernandes afirmou que a empresa, dona da marca Lotus, o procurou para acertar um acordo que encerrasse a disputa judicial. Detentor dos direitos do nome da lendária equipe por cinco anos, o dirigente disse que assinar o contrato seria assinar a falência.
"Foi um acordo de 6 milhões de euros. Claro que gostaria de encerrar isso, mas a proposta da Proton poderia falir minha companhia. Não tinha como a gente aceitar isso", explicou Fernandes, que tem uma equipe de 250 funcionários na Team Lotus.
"Nunca criamos esta situação. Temos um acordo de cinco anos e a Proton achou que poderia nos tirar da jogada. Honestamente, trabalhamos muito para reviver o nome Lotus na F1", reclama o dirigente. Além da Lotus malaia, haverá nas pistas nesta temporada a Lotus Renault. A equipe francesa e a marca firmaram parceria no final do ano passado.
"Espero que isso acabe logo. Esta coisa jurídica não ajuda, com certeza", finalizou. A audiência que decidirá quem ficará com o nome Lotus será realizada no dia 21 de março.