O Estaleiro Atlântico Sul (EAS), de Pernambuco, venceu a licitação para a construção de sete navios sondas da Petrobras. O Eisa Alagoas também participou da licitação e ficou em último lugar.

De acordo com a empresa, o preço final foi de US$ 4,6 bilhões (em torno de US$ 662 milhões por sonda).

“Estamos muito contentes com ess a notícia. A nova encomenda reforça a nossa posição e garante a continuidade da nossa indústria no País”, comemora o presidente do Estaleiro, Angelo Bellelis.

O resultado da licitação dos navios sondas foi anunciado pela diretoria da Petrobras nessa sexta-feira.

Esse primeiro pacote integra um total de 28 unidades de perfuração marítima, para atendimento ao programa de perfuração de longo prazo da Petrobras. Essas sondas serão utilizadas prioritariamente em poços no Pré-sal.

O contrato de construção das unidades de perfuração licitadas será firmado entre a Sete Brasil S.A (Sete BR) e o EAS. Essa assinatura é o próximo passo, após a divulgação do resultado da concorrência.

A operação é uma boa notícia porque ajuda a manter os cerca de 5,2 mil funcionários, no Complexo Industrial Portuário de Suape, município de Ipojuca, em Pernambuco, no Nordeste brasileiro.

O Atlântico Sul tem como sócios os grupos brasileiros Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e a empresa PJMR, além da sul-coreana Samsung Heavy Industries, que também é a parceira tecnológica do empreendimento.

A empresa, que ocupa 160 hectares, produz todos os tipos de navios cargueiros com até 500 mil toneladas de porte bruto (TPB) e plataformas offshore.

A planta tem capacidade instalada de processamento da ordem de 160 mil toneladas de aço por ano.

A carteira atual é integrada por 22 navios petroleiros (14 do tipo Suezmax e 8 Aframax), sete navios sondas e um casco de plataforma (a P-55, da Petrobras).