O Ministério Público em Porto Calvo vai realizar uma audiência pública para debater a má qualidade da água e problema no abastecimento em vários bairros da cidade. Os moradores de Porto Calvo denunciaram que a prefeitura está cobrando uma taxa no valor de R$ 8,00, pelo que eles já denominaram popularemente como "água podre".
Além disso, o abastecimento é irregular, e muitas localidades vivem como se estivesse em um desertao. Um exemplo é o bairro de Manganzala que chega a ficar até 8 dias sem água, embora o sistema de abastecimento de água em Porto Calvo seja administrado pela prefeitura, que cobra por isso.
Entretanto, os moradores têm reclamado da péssima qualidade da água fornecida, além da falta constante. A população tem recorrido para a compra de água de nascentes existentes em fazendas e o comércio clandestino de “água mineral” tem prosperado, graças a ineficiência do sistema de abastecimento.
Algumas pessoas reclamam também de que estão sofrendo com micoses, coceiras e ainda do mau cheiro da água fornecida. Entretanto, a maior reivindicação dos moradores do bairro de Managanzala é a falta d´água, por isso se sentem abandonados pela prefeitura, embora o prefeito Carlos Eurico Leão, Kaika, resida no bairro.
O promotor de justiça Sérgio Eduardo, disse que diante de tantas reclamações vai realizar uma audiência pública, onde a população e os representantes da prefeitura debaterão uma solução para o problema. O promotor disse também que estará solicitando ao Serviço Estadual de Vigilância Sanitária para que esteja presente na audiência e que seja realizada, com urgencia, uma ánalise da qualidade da água.