Familiares do garoto Alexytaine Laurindo de Albuquerque, morto em praça pública na cidade de Matriz do Camaragibe, repudiaram o resultado do julgamento de outro crime, desta vez de tortura quando o adolescente tinha apenas 12 anos.

De acordo com o pai da vítima, o jornalista Odilon Rios, o processo que era para ser julgado tratava-se de um crime de tortura e não como lesão corporal.

Durante depoimento Alexystanei falou que recebeu coronhadas e chegou ser algemado pelos os indiciados no processo, Petrúcio José dos Santos, Adriano Antonio dos Santos, Alan Costa Moura e Jonny Iuma Rodrigues.

“O crime de tortura agora passa ser lesão corporal, em Alagoas? E a punição é doação de cestas básicas”, criticou Odilon Rios. Segundo Rios, existiu morosidade por parte do Ministério Público em não entregar o mandado de prisão do acusado que foi visto na cidade no dia 17 de dezembro.

A mãe Ana Cláudia Laurindo, desabafou informando que vai realizar uma manifestação em frente à sede do fórum de Matriz do Camaragibe. “Vou distribuir cestas básicas em forma de protesto. A cada cesta entregue, vou falar:’ tome uma cesta básica e ore por meu filho”, finalizou criticando o resultado do julgamento.

O juiz Diogo de Mendonça Furtado, em contato com a redação do Cada Minuto, na manhã desta sexta-feira (04) negando ter julgado o processo. “Cheguei a menos de dois meses na comarca e o processo não foi julgado”, disse Furtado.