O promotor de justiça de Porto Calvo Sérgio Eduardo Simões pediu a prisão preventiva de um homem conhecido como “Veneno”, irmão do assassino do soldado PM Ademir, morto na madrugada de sexta-feira com várias facadas durante uma festa promovida pela prefeitura, por um traficante identificado como Didi.
O promotor disse que pediu a prisão do irmão do acusado para que seja apurada a possível participação dele no crime e na fuga do assassino e garantir a própria segurança de Veneno, já que a cidade está tomada por um contingente de certa de 50 PM da turma do soldado assassinado.
O promotor disse que tem informações de que existe um forte clima de comoção por parte dos amigos do policial morto e para evitar retaliações, pediu a prisão de Veneno.
O comandante de policiamento da área, coronel Evaldo garantiu que não há sentimento de vingança, mas de justiça, por parte dos PMs e por isso ele também concorda com a decretação da prisão preventiva do irmão assassino, já que o mesmo também se encontrava no local do crime e assistiu a todo o ocorrido.
A polícia acredita que o criminoso não saiu de Porto Calvo e se encontra escondido na zona rural, na casa de amigos, que estariam escondendo o assassino do policial.
Segundo relato de pessoas que moram em Porto Calvo, realmente a cidade está tomada por policiais militares e o clima é de tensão e também de consternação por parte da comunidade, que tinham o PM morto como uma boa pessoa. Já com relação ao criminoso pesa uma folha de delitos e envolvimento com o trafego de drogas.
O Crime
Um crime acontecido na madrugada da sexta-feira Porto Calvo revoltou a Policia Militar de Alagoas, o soldado Ademir José da Silva,30 anos, que estava lotado no 6°Batalhão de Maragogi foi esfaqueado quando sai das comemorações de uma festa religiosa naquele município.
De acordo com as informações da polícia, três homens teriam participado do crime, entre eles um traficante conhecido como Jurandir (Didi), seu irmão e um amigo. Ainda de acordo com as informações Ademir estava com sua esposa na saída de um show quando foi seguro e esfaqueado pelas costas.
O militar levou pelo menos quatro facadas, sendo uma delas quando estava no chão,a morte de Ademir foi presenciada por sua esposa que ficou em choque.