Para implementar o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), que oferecerá acesso a internet de alta velocidade a preços mais acessíveis, o governo já estuda ofertar crédito a pequenos provedores.
Segundo o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Nelson Fujimoto, a ideia é criar uma linha no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)sem necessidade de apresentar garantias rigorosas de pagamento, que inviabiliza os empréstimos.
Nesta terça-feira (11), o titular da pasta de Comunicações, Paulo Bernardo, se reuniu com representantes de pequenos provedores. Eles reclamaram basicamente de três obstáculos que impedem preços mais baixos: impostos, burocracia e preços altos para tráfego de dados.
Em geral, os pequenos provedores alugam linhas de transmissão de dados pertencentes a grandes companhias telefônicas ou energéticas. Na reunião de hoje, eles exemplificaram que o aluguel de um poste para pendurar um fio de transmissão chega a custar R$ 9.
O governo pediu uma planilha de custos para estudar uma possível contribuição.
Além do crédito, uma das medidas do PNBL será disponibilizar cerca de 30 mil km de rede de fibra óticas da Telebrás e de outras estatais para uso dos provedores. Outra ação é negociar isenções de impostos com os Estados, como o ICMS, para baixar o preço final.Paulo Bernardo reiterou que o objetivo é fechar o plano até maio com preços menores já definidos.
- Não estamos fazendo isso porque somos socialistas ou gostamos deles. Na verdade, até somos socialistas e gostamos deles, mas nós queremos saber o preço que eles vão praticar no mercado.
Segundo os pequenos provedores, 80% deles atende cerca de 500 usuários finais cada um, a um preço médio de R$ 60 para acesso a uma velocidade de 512 kbps. A maior das associações, a GlobalInfo, reúne provedores quem atendem a mais de 3.000 municípios.Paulo Bernardo reiterou que o objetivo é fechar o plano até maio com preços menores já definidos.
- Não estamos fazendo isso porque somos socialistas ou gostamos deles. Na verdade, até somos socialistas e gostamos deles, mas nós queremos saber o preço que eles vão praticar no mercado.
Segundo os pequenos provedores, 80% deles atende cerca de 500 usuários finais cada um, a um preço médio de R$ 60 para acesso a uma velocidade de 512 kbps. A maior das associações, a GlobalInfo, reúne provedores quem atendem a mais de 3.000 municípios.









