A Justiça de São Paulo decretou na noite de sexta-feira a prisão temporária do ex-secretário de Habitação de Jandira, na região metropolitana, Wanderley Lemes de Aquino, acusado de ser o mandante do assassinato do prefeito Braz Paschoalin (PSDB), ocorrido no dia 10 de dezembro. Wanderley já estava detido deste quinta-feira por suspeita de apropriação indébita. Com a decisão do juiz substituto de Jandira, Henrique Maul de Souza, o ex-secretário deve permanecer preso por 30 dias. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
A Polícia Civil e o Ministério Público investigam se um filho de Wanderley, Patrick Lemes de Aquino, participou do planejamento do assassinato. O jovem atualmente cumpre pena por roubo. Há a suspeita de que ele tenha dividido cela em uma penitenciária em Mirandópolis (SP) com dois dos quatro suspeitos presos sob acusação de serem os assassinos de Paschoalin. Um membro do secretariado do prefeito afirmou na sexta-feira, em depoimento, que Paschoalin brigou com Wanderley dois dias antes de ser assassinado. Segundo a testemunha, na ocasião o prefeito disse que demitiria o ex-secretário, que nega envolvimento no crime.
O crime
Braz Paschoalin foi morto a tiros por volta das 8h do dia 10 dezembro. Segundo a Polícia Militar, ele e seu motorista foram baleados quando deixavam um carro na rua Antônio Conselheiro, próxima à rádio Astral, onde Braz participaria do programa semanal Bom Dia Prefeito.