CPC e entidade de classe discutem escala de serviço

10/12/2010 13:01 - Maceió
Por Redação
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As discussões em torno das escalas abusivas dos policiais militares ganharam um novo capítulo nesta sexta-feira, 10. A Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL) esteve reunida com o comandante de Policiamento da Capital (CPC), tenente-coronel Gilmar Batinga para propor mudanças nas escalas de trabalho da categoria.

Durante o encontro, o presidente da entidade, sargento Teobaldo de Almeida pediu ao comandante para rever as escalas aplicadas aos PMs no mês de dezembro que estão trabalhando dias alternados por três fins de semana.

Sobre o assunto, Batinga pediu a compreensão da tropa e esclareceu que o intuito é levar melhor qualidade ao atendimento a sociedade, já que, neste período, há pagamento de 13º salário e possíveis ocorrências de roubo e furto.

Com isso, a Assmal sugeriu que os profissionais de segurança pública fossem recompensados com pelo menos uma folga na semana. Batinga se comprometeu em fazer um estudo com os comandantes de batalhões e dará uma resposta a entidade na próxima semana.

Outro ponto abordado durante a conversa foi a escala dos policiais que fazem a segurança na orla de Maceió. A entidade também solicitou a modificação para o horário das 7h às 13h.

"O horário hoje é das 8h às 14h. Com esse turno, fica difícil a organização para o almoço dos PMS. Com a adequação, eles podem ter um horário para a alimentação mais regrado", afirmou sargento Teobaldo de Almeida.

"Também pedimos que as escalas dos sargentos não fossem em PO (dupla). Fossem escalas feitas conforme o Regulamento Interno de Serviço Geral, que prevê os sargentos e subtenentes comandando pelotões. Neste fim de semana, o subtenente Ezequiel e soldado Adriana estão escalados para o policiamento da Barraca do Peixe até a Praia de Pajuçara. E isso vai contra o regulamento", explicou Almeida.

Sobre as reivindicações da categoria, o comandante-geral da PM, Dário César já orientou ao comandante do CPC em fazer cumprir as solicitações para que possam melhorar a prestação de serviço junto à sociedade.

Com relação das escalas de 12 por 36 aplicadas em alguns batalhões, a entidade também pediu modificações. Um dos casos críticos está no Batalhão de Policiamento Escolar (BPEsc) que os policiais militares não têm um fim de semana completo para aproveitar com a família.

"Isso afasta o PM do convívio familiar. No BPEsc são quatro guarnições trabalhando por turno. Assim pedimos que seja concedida uma folga em um fim de semana por mês. Tudo para levar dignidade e seguir os princípios dos direitos humanos", finalizou o líder militar.

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