Juíza adia decisão sobre júri popular dos réus do caso Eliza

09/12/2010 11:33 - Brasil/Mundo
Por Redação
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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou nesta quinta-feira (9) que a juíza responsável pelo processo que investiga o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, Marixa Fabiane Rodrigues, do 1º Tribunal de Júri de Contagem, adiou oficialmente a decisão de mandar ou não a júri popular os réus do caso. A senteça de pronúncia estava prevista para esta sexta-feira (10), segundo o TJMG, mas foi adiada por causa de atrasos na entrega das alegações finais por parte da defesa dos acusados.

De acordo com o TJMG, a defesa do réu Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, até as 13h desta quinta-feira (9), ainda não havia entregado as alegações finais do acusado. O TJMG informou que o prazo terminou no dia 3 de dezembro. O prazo foi cumprido pelos advogados do goleiro Bruno; do motorista Flávio Caetano de Araújo; da mulher do goleiro, Dayanne Souza; da ex-namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro; do administrador do sítio Elenílson Vitor; e de Wemerson Marques, o Coxinha.

Ainda segundo a assessoria, as últimas alegações recebidas foram dos réus Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro, e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que foram entregues fora do prazo.

Entenda o caso

O goleiro Bruno é réu no processo que investiga a morte de Eliza Samudio. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra Bruno e outros oito envolvidos no desaparecimento e morte de Eliza. Fernanda Gomes de Castro, namorada de Bruno, foi presa em Minas Gerais.

O goleiro; Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Sérgio Rosa Sales; Dayanne Souza; Elenilson Vítor da Silva; Flávio Caetano; Wemerson Marques; e Fernanda Gomes de Castro respondem na Justiça por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é o único que responde por dois crimes. Bola foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Todos os acusados negam o crime.

A pedido do Ministério Público, a Justiça decretou a prisão preventiva de todos os acusados. Com essa medida, eles devem permanecer na cadeia até o fim do julgamento. Em 2009, Eliza teve um relacionamento com o goleiro Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
 

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