O Brasil identificou pela primeira vez em seu território o vírus chikungunya. Presente principalmente na África e no Sudeste asiático, ele é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti.

A doença causada pelo chikungunya é caracterizada por febre e principalmente por fortes dores nas articulações que duram até seis meses. A letalidade, por outro lado, é próxima de zero.

Ao todo, foram identificados três casos, dois em São Paulo e um no Rio de Janeiro, entre agosto e outubro. Os três pacientes contraíram o vírus no exterior, dois na Indonésia e uma mulher na Índia.

O coordenador do Programa de Combate à Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho, afirmou que o vírus ainda não circula no Brasil, mas ele não descartou que isso aconteça.

O principal temor é que alguém que trouxe o vírus de outro país seja picado pela Aedes aegypti, o que pode causar uma transmissão do chikungunya em larga escala, tal qual acontece com a dengue.

O Ministério da Saúde deve começar a distribuir nas próximas semanas um guia de orientações sobre a doença a todas as unidades do SUS (Sistema Único de Saúde).

De acordo com a pasta, nos três casos identificados foi feita uma varredura especial para eliminar larvas do Aedes Aegypti nos locais em que eles frequentavam.