O secretário de Estado Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes, apontou, na noite da quarta-feira, durante entrevista ao jornal da TV Pajuçara Noite, o Ibama como o inimigo número um do Estaleiro Eisa em Alagoas. Luiz Otávio Gomes explicou que os dirigentes e funcionários do Ibama “têm má vontade” para o Estado de Alagoas, que estaria sendo vítima de um crime.
Para ele o mais cruel com Alagoas, é que o Ibama liberou rapidinho licenças ambientais na Bahia,Espirito Santos e Rio de Janeiro. Luiz Otávio ainda disse, que foram seis meses para o Ibama decidir e quando fez, foi na véspera da licitação da Petrobrás, da qual o estaleiro Eisa,em Coruripe, iria participar.
A licitação ambiental para a instalação do estaleiro, que deveria receber investimentos de R$ 1,3 bilhão, traria cerca de 10 mil empregos diretos, numa região onde eles quase não existem, disse o secretário ainda revoltado com a decisão do veto do Ibama.
“A empresa cumpriu com tudo que foi exigido para a a instalação do estaleito Eisa. Ou seja, 43 condicionantes, em 90 dias, a empresa entregou as 42 respostas, faltando apenas uma, que dependia do Ibama. Mas depois de 18 meses, fomos surpreendidos com a decisão do Ibama de não conceder a licença ambiental. Essa posição nos levar a crê na má vontade do órgão contra Alagoas, já que em outros cinco Estados, a mesma licença foi concedida as empresas que vão construir estaleiros", revelou
Luiz Otávio,explicou que, o empresário dono do Estaleiro Eisa, afirmou que não teria mais como esperar pela liberação do Ibama. "Por essa razão, eu posso dizer, sim, o Estaleiro Eisa corre o risco de não se instalar em Alagoas”, afirmou secretário alagoano
Disse ainda, Luiz Otávio na entrevista a TV Pajuçara, que a ausência da liberação do Ibama impossibilitou que o Estaleiro Eisa participasse da licitação da construção de 32 sondas para a Petrobras, um investimento de US$ 30 bilhões. “Somente a perda desse contrato vai trazer um prejuízo de R$ 9 bilhões para o Estado.
Para ele o mais estranho é que a preocupação do Ibama é com a mortandade dos caranguejos, alegando a "supressão" de 70 hectares de mangue, que seriam repostos em área três vezes maior.
Lembrou Luiz Otávio que o governador reeleito Teotonio Vilela desde a terça-feira em Brasilia mudar esse cenário e vai apelar a bancada federal que tem mandato até 1 de fevereiro para reverter o quadro junto ao presidente Lula. Ele foi taxativo, ao afirmar: "o Ibama estar fazendo um crime em cima dos alagoanos em não permitir o estaleiro Eisa se instale em Coruripe."




